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domingo, 20 de janeiro de 2008

A diferença entre analista de sistemas e de negócios

Negócios e sistemas para desenvolvimento: o trabalho do analista de sistema deve ser em sintonia com o analista de negócios, que possui maior percepção dos processos internos da empresa.
Por Ricardo Veríssimo
Este texto é sobre a diferença entre analista de sistemas e analista de negócios (sem contar com a função analista programador, da qual não concordo).
Ao participar em uma consultoria para melhoria de processos de controle interno e administração em uma empresa da área médica, presenciei um acontecimento muito sintomático para exemplificar as atuações nos campos de análise de negócios e análise de sistemas.
Segue em resumo a conversa entre três atores da vida real: um coordenador de TI (contratante de um sistema), uma analista de sistemas (contratada do sistema a ser desenvolvido) e uma coordenadora de marketing (na baia de trabalho ao lado).
O coordenador e o analista discutem os requisitos e funcionalidades para uma parte de um sistema e repetem:
- Isso! Assim vai ficar ótimo.
A coordenadora, que escutava a conversa na baia ao lado (e que para o bem da empresa era intrometida), disse:
- Assim não vai funcionar, pois os médicos não vão usar desta forma por este e aquele motivo.
Nesta história a coordenadora agiu como a analista do negócio - pois conhece como os processos acontecem realmente e tem o domínio do negócio. Essa é a diferença entre analista de negócios e analista de sistemas.
Sou da área de TI, mas infelizmente é grande o número de profissionais que acreditam saber tudo e não lançam mão de analistas de negócios dentro da própria empresa para conhecimento e melhoria do que está sendo desenvolvido.
Analista de sistemas deve saber as melhores práticas de desenvolvimento, conhecer técnicas de desenvolvimento e levantamento de requisitos, mas não precisa conhecer de todos os ramos e nichos de mercado. Isso é para o (a) analista de negócio.
Na empresa deste caso existe um sistema cheio de problemas nos processos de negócios, pois foi usada a figura do analista programador. O resultado: os erros do programador estão sendo descobertos pelo cliente, pois a análise do criador na criação parece que não foi imparcial. Será que alguém acredita que existe análise imparcial nestes casos?
Será que existe engenheiro pedreiro? Por outro lado, muitos pedreiros chegaram a ser engenheiros.
Um bom programador pode e deve se tornar um analista e vai ajudar muito os programadores. Mas nada garante também que um bom programador será um bom analista e vice-versa, assim como nada garante que um bom vendedor de loja será um bom gerente.
Ricardo Veríssimo (ricardo@rverissimo.com.br) é consultor de tecnologia, sócio gerente da RVeríssimo Consultoria e Tecnologia Ltda e técnico de processamento de auditoria de sistemas e processos da Loudon Blomquist Auditores Independentes.

Um comentário:

Anônimo disse...

eu estou querendo faser facudade de analise de sistema.estou com muitas duvidas,um disem que analista de sistema nao serve mais pra nada e esta com os dias contados isso e verdade?oque um analista de sistema faz?como e o mercado de trabalho nessa area?analise de sistema e ciencia da computaçao e msm coisa?

excelenti topico si poder mi responder
obrigado

daniel!!!!!!

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