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segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Alguns cuidados na construção de uma interface

Continuando a abordar idéias que podem facilitar a inclusão digital de usuários e clientes, falaremos um pouco sobre interfaces. Nota-se pouca preocupação dos desenvolvedores com seus usuários, no que se refere ao projeto de interfaces e seu design.

Em vários casos percebe-se que não houve a participação de profissionais especializados no desenho das interfaces. Basta observar terminais de estabelecimentos comerciais, sistemas comerciais e financeiros que se deduz que o bom gosto, a navegabilidade e a ergonomia passaram ao largo durante a construção daquelas soluções.

Alguns colocam molduras florais, outros colocam frases filosóficas e existem aqueles que fazem da tela um mostruário de cores. É uma agressão ao usuário que precisa passar várias horas em frente a uma tela. Cria-se cansaço, antipatia e aversão ao sistema.

Para empresas desenvolvedoras, um designer, seja um técnico em desenho industrial, um publicitário da área de criação ou mesmo um artista plástico, passam, na era da TI, a ser tão importantes quanto os técnicos de análise, codificação, suporte, etc. São esses profissionais que zelam por aspectos como:

- Tela agradável e não cansativa – cores e tons suaves e claros que devem ter uma progressão didática, indicando ao usuário um caminho. Não cansando os olhos com profusão de cores, principalmente se forem de contraste chocante.

- Tela equilibrada – a distribuição dos elementos deve permitir um equilíbrio da tela. Tarjas ou elementos fortes colocados em determinadas posições, sem o equilíbrio necessário, “pesam” para baixo, para cima ou para os lados. Isso causa desconforto ao usuário e provoca a fuga dos olhos.

- Navegabilidade – É uma característica já bastante “batida”. Menos cliques e informações necessárias à mão e/ou numa sequência lógica.

- Informações necessárias e usabilidade – Deve-se estudar os grupos de usuários e se construir interfaces específicas. Numa solução acadêmica, por exemplo, a tela do usuário aluno tem que trazer as informações que lhe interessam e nada mais; a interface do usuário professor deve ser específica para suas necessidades; e assim por diante, com relação aos administradores, pessoal do financeiro, acadêmico, biblioteca, suprimentos, portaria, etc. Pode dar trabalho, mas o resultado é muito gratificante. Nada pior do que vários tipos de usuários abrirem um sistema e terem acesso a uma profusão de menus e informações que não lhe dizem respeito, espalhadas numa tela caótica.

- Cuidado com o uso de animações - Pode ser uma “tesão” para quem está fazendo o projeto gráfico ou construindo a interface. Mas será que é aplicável? Será que agrada ao usuário? Cada “tribo” tem seus gostos e um limite de paciência específico, que precisam ser considerados.

- Utilize termos comuns ao grupo de usuários que se pretende atingir, principalmente àqueles que vão produzir utilizando aquela interface. Numa interface do Aluno, de um sistema de gestão acadêmica, por exemplo: será que uma determinada mãe sabe o que é “download ou upload”? Procure fazer com que a terminologia utilizada na interface seja plenamente compreendida pelo seu usuário.

- Por último, se possível, faça laboratórios com os diversos grupos de usuários e colha suas opiniões para aprimoramento das interfaces.

Cada grupo de usuários deve ter quase que um “site” para possibilitar seu relacionamento com o sistema. Muitas vezes com “design” exclusivo.

O segredo é contar com a percepção (olhos e ouvidos, principalmente) e o menor esforço para que o sistema ou a solução tenham maiores chances de aceitabilidade e sucesso. Lembre-se: as pessoas tendem a fugir do caos e da confusão; buscam o equilíbrio, a perenidade e o que compreendem; querem segurança e conforto.

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